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  • Foto do escritorBruno Souza

Devo, não nego. Pago quando puder.


Costumo escrever os posts toda semana e no mês passado fiz 3 semanas de post adiantado.

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Poderia ter uma folga por três semanas disso e então descansar.

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O curioso é que teve efeito contrário. Eu me senti devendo posts e exigindo a mim que continuasse a escrever na mesma frequência.

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A escrita é também um hábito, no entanto não havia energia para tal.

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O tiro veio pela culatra, observei que estava começando a me desligar do objetivo inicial que é escrever do coração.

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Só é possível me conectar se eu falo do coração com vocês.

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Hoje eu quero falar disso. De tudo aquilo que vem do coração e tudo que nos impede de aproveitar o agora.

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Aquela sensação de estar em débito com a vida.

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Como se eu precisasse tirar férias das minhas férias.

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Sinto que algo me falta. Fácil responder que falta energia ou vergonha na cara.

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No fundo sabemos que conseguimos quando queremos e será que então falta querer?

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Não. Não é apenas querer que resolve os problemas.

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Escrevendo agora eu entendi.

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Afinal como eu posso criar algo do coração se estou lidando ele como um problema?

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Criar posts e me expressar através das palavras não são um problema.

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O problema na realidade é que eu alimento essa ideia de que tenho que entregar algo.

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Algo perfeitinho, que você entenda e sinta algo.

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Isso é impossível.

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Não tenho como saber o que vai te fazer sentir algo. Não tenho como fazer você gostar.

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Tentando atender o outro eu perco o eu e então definitivamente eu o perco de vez.

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Mas olha que curioso, ao me dar conta disso eu fico bem.

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Afinal eu não tenho que agradar você e você não tem que agradar ninguém.

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Eu fico em paz e por fim.

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Eis um post.

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